ECONOMIA DO TEMPO
Objectivo:
- Maior rendimento do trabalho com menor fadiga
MODO DE REALIZAR
- Ter o serviço organizado de modo eficiente: cada coisa no lugar mais conveniente e para as diferentes técnicas ter o material o mais possível agrupado.
- Pensar no trabalho que se vai fazer e as condições em que ele se realizará; "quando a cabeça não funciona, pagam as pernas."
- Ver todo o material que é necessário para o trabalho que se tem em vista.
- Reunir esse material.
- Transportá-lo da amaneira mais cómoda e rápida (usar carros e tabuleiros sempre possível).
- Dispôr esse material dum modo funcional.
- Executado o trabalho, deixar tudo em condiçºoes e nos respectivos lugares de modo aser de novo facilmente utilizado.
- Procurar executar o trabalho na hora exacta (ex: um produto para análise colhido demasiado pode n-ao ser recebido pelo laboratório, o que trás como consequência ter de se repetir a colheita no próximo dia).
EM RELAÇÃO AO DOENTE
MANTER A INDIVIDUALIADE DO DOENTE
Respeito pelo doente sem distinção de nacionalidade, raça, credo relegioso ou político, posição económica ou social.
Respeito pela liberdade do doente.
Compreensão pelo doente no seu estado de diminuição física e emocional provocada pela doença.
MANTER A INDIVIDUALIDADE DO DOENTE
Significa qu o Enfermeiro deve ter sempre presente que "não há doenças, mas doente". Por isso se esforcará por observar atentamente cada um dos seus doentes como pessoas humanas, para descobrir as suas necessidades particulares e planear os cuidados que requerem.
Ao procurar conhecer o seu Doente, o Enfermeiro interrogar-se-á sobre:
- as caracteristicas da doença e as reacções que ela provoca duma maneira geral e especial no seu doente.
- a influência do tratamento médico sobre o doente.
- o seu comportamento psíquico habitual, os seus hábitos, os seus desejos, as suas fobias.
- a sua familia, o seu ambiente, o seu tipo de vida.
- os seus anseios, os seus problemas diversos.
Só na posse destes elementos o comportamento humano e técnico do Enfermeiro pode responder à necessidade que cada doente tem, embora muitas vezes inconscientemente: o respeito e a atenção pela sua pessoa, ser diferente de todos os outros membro único da família, de uma profissição, de um social.
RESPEITO PELO DOENTE SEM DISTINÇÃO DE NACIONALIDADE, RAÇA, CREDO RELIGIOSO OU POLÍTICO, POSIÇÃO ECONÓMICA OU SOCIAL.
significa que todos os doentes, devem ser tratados com a mesma consideração e deferência e que o enfermeiro deve ter uma atitude de respeito em relação às ideias particulares de cada doente.
RESPEITO PELA LIBERDADE DO DOENTE
O Enfermeiro não pode esquecer-se de que o Doente, como adulto responsável, é livre. De livre vontade ele recorre ao hospital, ele é livre em aceitar ou recusar um tratamento, ele pode ainda sair do Hospital livremente.
Compete ao enfermeiro respeita-lo na sua liberdade, embora deva utilizar o seu conhecimento do Doente para canalizar essa liberdade no melhor sentido - o sentido da solução dos seus problemas.
COMPREENSÃO PELO DOENTE NO SEU ESTADO DE DIMINUIÇÃO FÍSICA E EMOCIONAL PROVOCADO PELA DOENÇA
O doente é um indíviduo que perdeu qualquer coisa que dá confiança em si próprio e se traduz por esse equilibrio físico, mental e espiritual a que se chama saúde.
O doente é um ser enfraquecido, quase sempre desorientado na sua actividade, perturbado na sua existência, pois por via de regra, a doença surge quando menos se espera, não estando o indíduo preparado para receber. Um sentimento de temor e de insegurança apodera-se então do doente. Sobretudo no caso de doenças prolongadas, o doente adquire um estado de espírito especial em que o desencorajamento o invade, havendo uma diminuição da sua personalidade, um abandono e renúncia a todo o esforço pessoal.
É preciso que o enfermeiro cultive a sua sensibilidade de modo a aperceber-se das reacções psíquicas do doente à doença, as compreenda e as aceite, pois é ao enfermeiro, sobretudo, que compete criar um optismo salutar no seu doente, com uma palavra de simpatia e encorajamento no momento que ajude a sustentar o moral do doente.